A forma como você se comunica com os outros, por exemplo, é totalmente influenciada pelo seu amor próprio.
Todo “sim” e “não” que você diz num dia. O modo como você enfrenta problemas. E até a quantidade de água que você bebe. No fim, tudo depende do seu amor-próprio.
Basta trocar “amor-próprio” por “instinto de sobrevivência” para ter uma ideia melhor.
Porque, se você gosta da própria existência, quer vivê-la da melhor forma possível. Busca coisas que te fazem bem.
Agora, se você não está muito satisfeito com quem é, automaticamente dará menos valor a tudo. Terá menos prazer. Tomará decisões ruins. Deixará que os outros — e você mesmo — te tratem mal.
Por isso, amor-próprio não deveria ser uma coisa que você deixa para depois.
Ou esperar que venha como consequência de conquistas.
O amor-próprio determina onde você está agora! Com quem está, o cargo que ocupa, as vontades que tem para o futuro. Quer saber? O amor-próprio determina até sua produtividade.
Experimente responder, com maior sinceridade possível — as seguintes perguntas:
Complementando a ideia do autoquestionamento, há uma lista de princípios orientadores do amor-próprio, compartilhados por Shannon Kaiser em seu livro The Self-Love Experiment (O experimento do amor-próprio, sem tradução em português).
No livro, Shannon fala sobre sua própria experiência na consolidação do amor-próprio. Ela explica que, apesar de estar comprometida com esse objetivo, isso não significa que seu plano segue em “linha reta”. Há dias difíceis, tropeços e desvios do caminho planejado.
Porém, a autora destaca, é precisamente nesses momentos em que precisamos permanecer “ao nosso próprio lado”.
Ou seja, “mesmo quando você está desmoronando, chorando, triste ou se sentindo solitário e consumido pela preocupação e ódio por si mesmo, você permanece ao seu lado. Você não se abandona. Abandonar-se significa desistir. Jogar a toalha, dizendo que tudo é muito difícil e sacrificando seus verdadeiros desejos, se contentando com um modo de vida que não o eleva ou não te serve. Em vez de se contentar com uma vida que não parece boa, fique ao seu lado; torne-se seu amigo.”*
As palavras de Shannon Kaiser, que citamos acima, provavelmente serão úteis para você. Lembre-se delas, quando as coisas não saírem exatamente como gostaria. Porque, eventualmente, você pode não se sentir tão satisfeito consigo mesmo quanto gostaria.
É natural que isso aconteça — pois somos humanos, erramos e vivenciamos emoções complexas. Mas também pode se tornar natural manter o amor-próprio como um aliado. Um aliado que não permite que sentimentos de culpa e vergonha definam nosso comportamento.
“1. Aceite onde você está. É apenas um ponto em sua jornada e tudo nele oferece a possibilidade de crescimento ainda maior.
2. Seja quem você precisava ser quando era mais jovem.
3. Pensar que você não tem escolha é uma escolha.
4. Para conseguir o que você quer, você precisa abrir mão do que não quer.
5. Esforce-se todos os dias para ser uma versão melhor de você.
6. Como você se sente é mais importante do que sua aparência.
7. As coisas não acontecem com você, elas acontecem para você.
8. Quando você nutrir o interior, o exterior florescerá.
9. Quanto mais você mostrar, mais sua vida fluirá.
10. Você obtém aquilo em que se concentra."
Uma dica: Mude o rumo do seu diálogo interno!
A boa notícia é que você pode escolher o que diz a si mesmo.
Você não precisa acreditar que elas funcionam.
Apenas faça o teste.
Abaixo, indicamos 10 afirmações positivas para despertar seu amor-próprio:
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Fonte.: clinicadepsicologianodari